Melhores momentos de Magnus Chase e os Deuses de Asgard – O Navio dos Mortos (Vol.3)

Atenção, muitos spoilers!

Eu, Bruna Cardoso, sou fã pra porra dos livros do Rick Riordan. Desculpa o palavrão, mas não consigo pensar em outra maneira de descrever o meu amor por tudo o que esse homem escreve. Se eu fosse contar toda a minha história com Percy Jackson & Cia., esse post não teria fim. O que importa é que comecei a ler as histórias do Tio Rick aos 14 anos, em 2010, quando eu estava cursando a oitava série do Ensino Fundamental. Para você ter noção, tenho 21 anos agora, estamos em 2017, terminei a minha faculdade de Jornalismo (que durou quatro anos), e continuo lendo tudo o que ele escreve. Quer prova maior de amor? Eu cresci lendo sobre Percy Jackson & Cia, e gosto de falar que estarei com 40 anos ainda comprando (e ficando pobre!) todos os livros sobre mitologia que ele lançar.

Enfim, com a criação deste blog eu precisava escrever algo sobre os livros do tio Rick. Aí, lembrei do lançamento de O Navio dos Mortos, terceiro e último volume de Magnus Chase e os Deuses de Asgard (Editora Intrínseca), que aconteceu em Outubro. Pois bem, pensei em fazer uma resenha, mas praticamente todos os blogs já escreveram tudo o que eu queria falar sobre o livro. Então, mesmo com as chances de perder leitores por conta dos spoilers, separei alguns dos meus momentos favoritos ao longo do livro. Claro, são MUITOS momentos maravilhosos, mas separei três para a gente conversar.

Magnus Chase e os Deuses de Asgard - O Navio dos Mortos (Vol. 3)

Sinopse: O destino dos mundos está de novo nas mãos de Magnus Chase. Será que ele vai conseguir derrotar Loki de uma vez por todas? Em O navio dos mortos, Loki está livre da sua prisão e preparando Naglfar, o navio dos mortos, para invadir Asgard e lutar ao lado de um exército de gigantes e zumbis na batalha final contra os deuses. 

A tão esperada interação entre Percy Jackson e Magnus Chase

No final do segundo livro, O Martelo de Thor, você consegue deduzir que esse encontro teria que acontecer de alguma forma. Magnus Chase precisaria navegar pelos mares para deter Loki e, quem melhor para ajudá-lo se não um filho de Poseidon? Aí, a Annabeth aparece e solta a seguinte frase:

Não conheço o mar muito bem, mas meu namorado conhece. Está na hora de você conhecer Percy.

RICK RIORDA, NUNCA MAIS FAÇA ISSO! Eu simplesmente surtei quando ele oficializou a participação do Percy no terceiro e último livro. Mas, como sempre, tivemos que sempre UM ANO INTEIRO para ler tudo o que os dois iriam aprontar juntos.

Enquanto eu esperava o lançamento de O Navio dos Mortos, pense numa leitora que criou várias teorias possíveis sobre a amizade entre os dois… na verdade, não foram teorias, mas imaginei de todas as formas possíveis como seria esse encontro. Sempre amei a ideia dos heróis semideuses do Tio Rick interagirem de alguma forma, mas Percy Jackson sempre será o meu fav, já que ele introduziu todo o heroísmo mitológico para a gente.

Enfim, esse encontro entre os dois era muito esperado não só por mim, mas por muita gente, ok? Por isso não tem problema algum eu surtar, haha. Os dois, apesar de separados por mitologias diferentes, têm a personalidade muito parecida: brincalhões, meio lerdos, corajosos e, mais do que tudo, os dois não pensam duas vezes quando precisam salvar alguém dos monstros que surgem ao longos de todos os livros do Tio Rick.

Bom, vamos lá. O primeiro capítulo já introduz Percy… e o que ele está fazendo? Ajudando o Magnus a não morrer (outra vez!) dentro do mar.  Eles estão treinando e, pelo que Magnus conta, esse treinamento já estava acontecendo há alguns dias. Sim, Percy Jackson e Magnus Chase interagem apenas nas primeiras páginas de O Navio dos Mortos. Não, você não vai ficar decepcionado.

Quer saber o motivo? É que nessas poucas páginas chegamos a algumas conclusões. O Percy Jackson de muitos anos atrás, de O Ladrão de Raios, aquele garotinho não existe mais. Além de já estar bem grande (err), ele amadureceu muito mesmo. Tudo bem, ele continua sendo um bobalhão, mas as muitas batalhas e perdas que ele sofreu ao longo de Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo o tornaram um herói digno de muito reconhecimento. Ele acaba se tornando um mentor para Magnus, que mesmo frustrado com sua incapacidade de conseguir viver por mais de dois segundos dentro da água, leva muito a sério todos os seus conselhos.

Por isso, ao longo de TODO o livro, Magnus lembra de cada orientação de Percy. Chega a ser super fofo, sério!  Por exemplo, em um momento estamos lendo sobre alguma enrascada que ele entrou e, do nada, Magnus consegue sair dessa enrascada apenas lembrando coisas que o Percy havia falado nos dias de treinamento. É sensacional!

Como eu disse antes, os dois têm uma personalidade extremamente parecida, por isso você vai dar muita risada da interação entre os dois. Tio Rick, valeu super a pena esperar um ano inteiro por essa continuação. Você arrasou!

A Contracorrente é a nova crush do Jacques (sim, a espada de Percy Jackson é uma menina)

Outro momento INCRÍVEL de O Navio dos Mortos, e muitas pessoas também concordam comigo, é o quase romance entre duas espadas. Sim, você não leu errado. Coisas assim normalmente acontecem nas histórias do Tio Rick.

Vamos lá. Contracorrente é a espada de Percy Jackson. Você provavelmente deve saber quem é ela, já que a espada é a companheira inseparável do herói em todos os livros que ele apareceu. Na verdade,  ela é uma caneta que se transforma em espada. Eficiente, né? A espada do Magnus Chase, a Espada do Verão, também tem um nome e se chama Jacques. Diferente de Contracorrente, Jacques é um tagarela, que gosta de flertar com espadas bonitas e cantar em qualquer karaoke que encontra pela frente.

Percy_Jackson

Percy Jackson e Contracorrente (até hoje sofro com o fato de que essa é a ilustração oficial do personagem)

Enfim, quando Percy Jackson aparece para treinar o Magnus, ele também leva sua inseparável Contracorrente, e é aqui que as coisas se tornam hilárias. Na minha concepção de leitora, eu nunca pensei no gênero das espadas (oi? que loucura é essa?). Por isso, sempre achei que Contracorrente fosse… ok. Mas acabei mudando de opinião quando Jaques apareceu todo homenzinho no primeiro livro da trilogia. E aí ficamos sabendo no começo de O Navio dos Mortos que Contracorrente é uma menina, que não fala, mas ainda sim uma menina. Como é possível identificar isso? Cara, realmente não tenho a mínima ideia. E será que isso vai interferir de alguma forma na história? Outra pergunta sem resposta.

Enfim! – interrompeu Jaques – O importante é que Contracorrente está aqui agora, é linda e me conheceu! Talvez a gente possa… sabe como é… ter um momento a sós para falar sobre, er, assuntos de espada? (pág. 15)

Jacques investe pesado nesse relacionamento durante alguns momentos, e o fato de Contracorrente não ter o poder da fala não o aborrece tanto assim. E, como Magnus faz ao longo do livro, sobre lembrar dos conselhos do Percy e, ao mesmo tempo, deixar viva na memória do leitor o fato dos dois terem interagido, Jaques também comenta sempre que possível sobre a linda caneta-espada de Percy Jackson ao longo da história.

Esse crush não tão respondido entre Jacques e Contracorrente é maravilho. E, deixo aqui apenas um comentário sobre a espada falante criada por Rick Riordan: é sensacional! Ele descreve com tanta precisão o Jacques, a forma como ele fala, as cores que suas runas exibem quando ele chega perto de sentir algo,… que sentimos no fundo que ele é realmente um personagem de carne e osso. Sensacional!

O primeiro beijo entre Alex Fierro e Magnus Chase

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaah, o amor! Sempre presente entre os semideuses. E, melhor ainda, de várias formas e jeitos. O Tio Rick é conhecido por sempre trazer a diversidade para seus personagens e tratar o amor com todo o carinho do mundo. Em Magnus Chase e os Deuses de Asgard não seria diferente.

Alex Fierro é, provavelmente, uma das melhores personagens já criadas pelo autor. Ela possui o gênero fluído, ou seja, em um momento ela se considera menina e em outro momento se considera um menino. A relação entre ela e o Magnus sempre foi engraçada desde o começo, porque o nosso protagonista demora a entender completamente a Alex. Em momento algum reside dentro dele algum tipo de preconceito. Pelo contrário, ele tem plena consciência de que sente atração por Alex (menino e menina), mas demora a entender se ela gosta dele ou não. Todas as cenas entre os dois são muito engraçadas, mesmo!

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Alex Fierro by Viria

O beijo que a gente tanto esperava, e a aproximação dos dois de uma forma mais romântica, aconteceram apenas no Navio dos Mortos (mas tudo bem, a gente releva!). Na verdade, a relação entre os dois é bem construída e, de pouquinho em pouquinho, o leitor percebe que o sentimento é mútuo (e os outros personagens também, diga-se de passagem).

De repente, antes que eu entendesse o que estava acontecendo, ela me beijou. Se tivesse me mordido eu teria ficado menos surpreso. Os lábios de Alex estavam rachados e ásperos por causa do frio. O nariz se encaixou perfeitamente ao lado do meu. Nossos rostos se alinharam, nosso hálito se misturou. E então ela se afastou. (pág. 281)

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! Eu surtei muito, muito, muito, muito mesmo nessa parte! A última vez que shippei tanto um casal literário foi com Percabeth, mas Alex e Magnus são maravilhosos. (ok, fangirl desligando)

E o mais legal é que o Magnus fica mais bobão nas páginas seguintes, meio flutando, meio sem entender, meio amando tudo o que aconteceu ali naquele primeiro beijo entre os dois. Definitivamente um dos melhores momentos de O Navio dos Mortos. E, não se preocupe, outro beijo acontece e até uma demonstração pública de carinho. Ah, como shippamos esse casal! Alex e Magnus forever in our hearts ❤

É isso aí, pessoal! Peço desculpas se me empolguei de mais em algumas partes do texto. Mas, é como eu havia falado ali no começo, esse post é uma conversa entre semideuses que devoram as obras do Rick Riordan. Já estamos prontos para as próximas aventuras!

4 comentários sobre “Melhores momentos de Magnus Chase e os Deuses de Asgard – O Navio dos Mortos (Vol.3)

  1. Heloisa Bomfim disse:

    Eu infelizmente finalizei agora o livro, nossa como amo tbem as sagas do Rick é uma pena que ele goste muito de trilogias pra mim poderia ser 5 livros como em Pjo, o Magnus assim como os Kane ficou faltando algo pra Mim, queria muito mais história kkkk
    Oque todo leitor quer ne
    Vamos ver agora a trilogia de apollo como vai ser, o primeiro livro foi fantástico, vamos ver a continuação.

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    • cardosobru disse:

      Simmmm, Heloisa! Muita gente fala que o Tio Rick deveria parar de escrever sobre mitologias, mas eu sou do contra, preciso que ela escreva mais e mais. Obrigada pela visita! ❤

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